Aprendizagem e Diversão

O dia letivo diferenciado foi pensado com o intuito de unir os alunos
dos períodos da manhã e da tarde para promover a socialização entre eles, já
que muitas vezes os alunos de períodos opostos nunca chegam a se encontrar ou
mesmo se conhecer. Uma boa forma de unir estas crianças num dia especial é
através de atividades prazerosas que despertem o interesse dos alunos, assim
sendo, a contação de histórias pelo professor e escritor Alex de França
Halleluyah foi o ponto de partida para as atividades deste dia. Já é de
conhecimento de todos nós que as crianças com menor poder aquisitivo tem pouca
ou nenhuma referência literária de qualidade, contendo toda aquela magia dos
desenhos e cores que tanto encantamento lhes causam. Embasando esse pensamento,
Silva (1985, p 25) afirma:
Com raras exceções em pontos isolados do processo histórico brasileiro,
não houve a preocupação em se desenvolver uma política 'honesta' que promovesse
o homem brasileiro em toda a sua plenitude. Assim sendo, os bens
culturais, no Brasil, têm uma
distribuição injusta, restringindo-se às elites. As classes trabalhadoras
encontram-se em desvantagem para produzir e expressar suas ideias porque não
tiveram o direito de ser leitoras.

Após esse momento de
encantamento, foi realizada uma gincana entre os alunos com diversas atividades
organizadas pelos professores de Educação Física. As provas foram pensadas com
o intuito de atender todas as faixas etárias da escola, para de fato inserir
todos os alunos, de todas as turmas. Todos os professores se envolveram na
participação organizando as torcidas e selecionando os participantes de cada
prova.
Ao final do evento, vendo
os rostinhos de alegria e empolgação dos alunos, podemos sentir a alegria por
proporcionar um dia de diversão e encantamento aos nossos alunos, certos de que
esse momentos são essenciais para fazer qualidade na educação, pois assim
podemos promover maior qualidade na educação, uma vez que o lúdico resgata a
aprendizagem através de suas regras, conhecimentos sociais e o trabalho com os
conflitos internos por intermédio da representação simbólica.
AMARILHA, Marly. Estão
Mortas as Fadas?. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997 – Natal: EDUFRN
BRASIL, LDB – Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2001, 4. Ed
SILVA, Ezequiel
Theodoro da. Leitura e Realidade Brasileira. 2. ed. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1985.
Texto e fotos da Professora Rosana Gallert Bet
Postado por Jaqueline Diel.
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